sábado, 31 de março de 2012

Querem rir-se? Muito? - O feminismo visto por um padre

Perante isto nem sei se rir ou se chorar... é verdadeiramente lamentável. Do início ao fim, cheio das ideias mais improváveis de serem expostas no século XXI. Senhor padre, século XXI. hum? sim?


47 - Parresía: Feminismo, o maior inimigo das mulheres




FONTE: Blogue A Funda São
sugestao de: anónimo.



No youtube este vídeo ainda se faz acompanhar do seguinte texto:

Carregado por padrepauloricardo em 03/02/2012

« A sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares.

Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois gêneros.
Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que exista uma complementariedade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana.

A liberação sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa máquina de prazer
, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual ativa sem a consequente gravidez. Não precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada. Ledo engano. O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro.

A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando seus úteros em lugares estéreis e varrendo para debaixo do tapete o instinto natural da espécie: a maternidade.

Portanto, urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar na Criação. Que a mulher seja mulher em toda sua plenitude!! »


O que dizer? a nossa prisão és tu
e aqueles que seguem o que ditas?

De que serve ser-se um homem de Deus na realidade? Apenas fazem uso da autoridade que lhes é dada para interpretarem o mundo à sua maneira. Isto é, reinterpretam o mundo, segundo a sua própria interpretação da bíblia (de uma forma tão egoista quanto possível) e influenciam os outros a interpretarem-na da mesma forma.

Há uma palavra para definir o seu comportamento:

MANIPULAÇÃO.



O que é que se passa aqui?


Os Maridos Das Outras - Miguel Araújo Jorge


Comentários?



sexta-feira, 30 de março de 2012

Vítimas de Stalking - o blog





«Segundo um estudo recente da Universidade do Minho, quase 20% dos portugueses já foi vítima de stalking, ou seja de assédio persistente. Um fenómeno que é considerado crime em vários países mas que em Portugal ainda não existe para a lei.

A Grande Reportagem deste domingo conta-lhe a história de mulheres e homens que viram as suas vidas transformarem-se num verdadeiro inferno,às mãos de um perseguidor.

“Perseguidos” é uma reportagem da jornalista Cristina Boavida, com imagem de José Eduardo Zuzarte e edição de imagem de Rui Rocha.»


 A REPORTAGEM DA SIC pode ser vista no seguinte endereço: SIC Notícias.


FONTE: sic on-line.



Mais informações podem ser encontradas no site Trust Your Instinct.


Por cá, interessados sobre o tema ou vítimas de stalker podem sentir-se bem-vindos no blogue Vítimas de Stalking, mantido por Maria João Costa (jornalista com formação jurídica e dirigente da chancela Livros d Hoje, grupo Leya), desde Novembro de 2011. Lá são expostos depoimentos de vítimas dos mais variadíssimos tipos de stalking e sobretudo é uma forte frente de combate contra esta agressão legal. Podem também gostar da página de facebook para mais notícias sobre o stalking.




Aqui deixo excertos de um post da Maria João Costa:

Vou rezar para que o "monstro" não acorde...

Há anos que falo sobre «stalking». E há anos que me perguntam do que estou a falar?! Por mais estranho que pareça, a verdade é que a maioria das pessoas não sabe à primeira a que me refiro quando uso este termo. Experimente perguntar aos seus amigos e comprove. Vai ver que dizem qualquer coisa do género: "stal quê?" E o que retirar destas reacções que não, simplesmente, o tema ser desconhecido para a generalidade das pessoas, apesar do número de vítimas ser enorme e não parar de aumentar?!

O facto da grande parte das vítimas não falar sobre o que lhe aconteceu ou está a acontecer, ajuda a que o tema pareça distante a todos. Por outro lado, muitos daqueles que têm amigos/as que são ou já foram vítimas de stalking, não relacionam imediatamente uma coisa com a outra (e, na maioria dos casos, não têm sequer noção da gravidade da situação em que podem estar envolvidos os seus conhecidos). Daí a importância de alertar para esta questão, mesmo porque nunca está livre de vir a passar por uma coisa destas e, se for o caso, quanto mais cedo identificar aquilo que lhe está a acontecer, melhor, e se nessa altura já conseguir assegurar protecção, do mal, o menos. Maior é a probabilidade de controlar os danos finais. E sim, acreditem que os danos podem ser muitos... e variados.

Imagino que se perguntem de onde vem tanto conhecimento de causa sobre stalking, afinal?! Pois bem, eu conto: vem de um ano e meio de perseguição intensiva! Detalhe: no papel da vítima! O que torna tudo mais difícil... E mais assustador também. Mas sobre essa história falo mais tarde. Queria, primeiro, explicar a razão que me levou a criar este blogue. Na sexta-feira passada, dia 25 de Novembro, foi apresentado o primeiro estudo feito em Portugal sobre Stalking, coordenado pelo departamento de Psicologia da Universidade do Minho. O jornal Público fez uma notícia sobre isso e não tardou muito até que eu recebesse uma versão online da mesma, enviada por alguém que conhecia a minha sensibilidade sobre o tema.
  
Já não é de hoje que falo da importância de se criar legislação específica para assegurar a protecção de quem precisa, e também não é nova, em mim, a ideia de criar algum tipo de entidade que pudesse, realmente, ajudar vítimas de stalking. Mas os problemas eram sempre os mesmos: por um lado, a minha falta de tempo para me dedicar a algo assim; depois, achava que não passaria de uma voz solitária a defender a criminalização do stalking.
 

O estudo da UM, que veio justamente alertar para a necessidade de regulamentação, e levou a que o governo, através da secretária de estado da Igualdade, Dra. Teresa Morais, demostrasse abertura para discutir o tema e considerar a necessidade de criação de uma lei específica para regular o stalking. Num impulso, liguei para a UM e falei com a orientadora do estudo, Dra. Marlene Matos, com quem partilhei a minha ideia que foi bem recebida, sendo que a mesma não passa apenas pela criação deste blogue como é evidente. Mas lá chegaremos...

Foi nesta sucessão de acontecimentos que encontrei a minha janela de oportunidade e percebi, finalmente, que poderia ser mais do que uma simples voz perdida na noite a clamar por uma protecção que tarda, apesar do problema da falta de tempo se manter. Alertaram-me para os perigos que poderiam decorrer pelo facto de dar a cara por este assunto, nomeadamente a possibilidade de "acordar o monstro", isto é, despertar a atenção do stalker que me perseguia, agora que tudo parece calmo. De um modo nada leviano, senti, em consciência, que, ainda assim, era o certo a fazer.

Ninguém tem o direito de perseguir outra pessoa contra a sua vontade. Ninguém tem o direito de provocar o medo a alguém. Ninguém tem o direito de tentar destruir de forma estrutural a vida de outro ser humano. E também não há direito a que as vítimas continuem a sentir-se impotentes perante tal agressão, tão forte e tão violenta. Neste momento, na prática, não há nada que se possa fazer legalmente para parar um stalker, a não ser enfiar a cabeça na areia e esperar que o tempo passe e se esqueçam de nós.

Se tentar o mais óbvio, apresentar queixa na polícia, depressa vai perceber que não serve de nada, a menos que tenha sido fisicamente agredido e tenha como provar. Pelo contrário, vai provocar ainda mais a ira do stalker, e isso é tudo o que a vítima não quer. Apoio psicológico ajuda, mas não resolve o problema de base. Tudo o resto, é uma perda de tempo, garanto-vos! Já todos perceberam que há um longo caminho a percorrer, mas espero que a criação deste blog represente mais um passo em frente nessa direcção...»


« "Um estudo mostrou que do universo das mulheres assassinadas, 68% tinham sido sujeitas a um prévio 'stalking' pelos maridos ou ex-companheiros", disse a jurista Cristina Borges Pinto»


Em Londres, existe uma clínica de tratamento para vítimas de Stalking, a primeira no mundo . Chama-se National Stalking Clinic.


Em Portugal, podem ter APOIO em Minho/Coimbra e no Porto/Maia:

As vítimas de stalking podem procurar apoio psicológico no serviço de psicologia da universidade do Minho através dos seguintes contactos: 253.604245 servpsi@psi..uminho.pt Ou no serviço de psicologia da Universidade de Coimbra através dos seguintes contactos: 239851476 cpsc@fpce.uc.pt

CASP - Centro de Apoio e Serviço Psicologico ISMAI - Instituto Superior da Maia Avenida Carlos Oliveira Campos Castêlo da Maia 4475-690 S. Pedro de Avioso Cordenadas GPS: N 41.2677920 - W 8.6170470 Telefone: 22 982 89 86 (para marcação prévia) E-Mail: casp@ismai.pt

FONTE: Vítimas de Stalking (blogue)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Corta com a Violência: Quem não te respeita não te merece

« O Relatório Anual de 2010 do Sistema de Segurança Interna, elaborado a partir dos dados adquiridos no Programa Escola Segura, revela que no Ano lectivo 2009/2010 registaram-se 4713 ocorrências em contexto escolar: 33 em cada 100 ocorrências consistiram em ofensas à integridade física; 27 em furtos, 11 em injúrias e ameaças, 7 em situações de roubo e aproximadamente 3 em ofensas sexuais.

A APAV lança agora a campanha “Corta com a Violência: quem não te respeita não te merece”. O objectivo desta campanha é sensibilizar, em particular os mais jovens, para algumas formas de violência que têm lugar no contexto escola, designadamente o bullying, a violência sexual e a violência no namoro, através de uma abordagem preventiva e simples que não se limita a evidenciar factos mas que é promotora de uma atitude: quem não me respeita não me merece.

Por outro lado, procurou-se chamar a atenção para formas de violência mais subtis e frequentemente menos valorizadas, não apenas pelos jovens mas também pela comunidade em geral: o gozo, a humilhação e intimidação, os comentários e toques de natureza sexual e as atitudes controladoras nos relacionamentos de namoro. Ainda que usualmente menos graves em termos de impacto físico, sabemos que a utilização e tolerância a estes comportamentos podem preceder a ocorrência de actos de violência mais graves.

APAV, através da sua rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua rede de voluntariado, tem procurado dar visibilidade à violência exercida contra as crianças e os jovens através da sua acção junto dos alunos no seio da comunidade escolar, alertando para as diferentes formas de violência e para a importância de denunciar e pedir ajuda.

Esta nova campanha de sensibilização, desenvolvida mecenaticamente pela agência Cupido, será [é] comunicada através de diversos formatos, em diferentes meios: spots televisivos (canais RTP, Youtube), rádio (grupos RTP e Renascença), imprensa, cartazes e folhetos (distribuição massiva pela comunidade escolar) e web/internet. O spot vídeo foi produzido e realizado pela Ideias com Pernas


FONTE: site oficial APAV.


A campanha existe desde Janeiro de 2012.


Florbela (filme)

Sinopse: «Num Portugal atordoado pelo fim da I República, Florbela (Dalila Carmo) separa-se de forma violenta de António (José Neves). Apaixonada por Mário Lage (Albano Jerónimo), refugia-se num novo casamento para encontrar estabilidade e escrever, mas a vida de esposa na província não é conciliável com sua alma inquieta. Não consegue escrever nem amar. Ao receber uma carta do irmão Apeles (Ivo Canelas), oficial da Aviação Naval e de licença em Lisboa, Florbela corre em busca de inspiração perto da elite literária que fervilha na capital.

Na cumplicidade do irmão aviador, Florbela procura um sopro em cada esquina: amantes, revoltas populares, festas de foxtrot e o Tejo que em breve verá o irmão partir num hidroavião. O marido tenta resgatá-la para a normalidade, mas como dar norte a quem tem sede de infinito?

Entre a realidade e o sonho, os poemas surgem quando o tempo pára. Nesse imaginário febril de Florbela, neva dentro de casa, esvoaçam folhas na sala, panteras ganham vida e apenas os seus poemas a mantém sã. Por isso, Florbela tem que escrever!

Este filme é o retrato íntimo de Florbela Espanca: não de toda a sua vida cheia de sofrimento, mas de um momento no tempo, em busca de inspiração, uma mulher que viveu de forma intensa e não conseguiu amar docemente.»


FONTE: site oficial do filme


TRAILER





Vejam também

Reportagem RTP: Chegou ao cinema a primeira longa-metragem sobre Florbela Espanca
Reportagem SIC: Adaptação para cinema da vida de Florbela Espanca estreia quinta-feira






Vicente traz as mulheres para a linha da frente de combate; heroínas “com tomates”, como Florbela, que quase um século depois continua a desassossegar os titulares das calças. “Não gostei do filme. Ela é igualzinha à minha mulher”, justificou um espectador à saída da antestreia em Lisboa. “É a melhor crítica negativa que me podiam fazer”, responde o realizador.

Porquê Florbela?
Primeiro que tudo, gosto muito de mulheres e de personagens femininas. Acho que têm sido negligenciadas no cinema português como heroínas. Já no meu primeiro filme a personagem principal era uma anti-heroína, algo já mais arriscado. Com a Florbela, também por ser uma figura da história portuguesa muito esquecida.

Pouco conhecida, até?
Pouco conhecida, maltratada mesmo pelos intelectuais das literaturas. Ainda numa década do grande modernismo ela refugiava-se numa composição em soneto, que naquela altura já estaria datada, hoje ainda mais. Acho que isso sempre foi olhado de lado. Curiosamente, acho que no caso da Florbela, reabilitada anos mais tarde pelo José Régio, ela utiliza certa forma, mas há que olhar lá para dentro, o que nos dá a expressão de uma mulher que acho que nunca houve em Portugal.

Em especial atendendo à época, ou ainda hoje seria revolucionária?

A época por um lado era propícia, por outro não. Nos anos 20, com a liberdade da Primeira República, as mulheres podem divorciar-se, como ela fez duas vezes, podem sair, cortam o cabelo, usam calças. Ela chegou a ser apedrejada em Évora por usar calças. De repente há um mundo novo e ela é filha disso. Há uma entrega muito emocional e sensorial, quase sexual, arriscaria, na poesia dela. Acho extraordinário. Era de uma modernidade enorme.

[...]

O tal espectador dizia-lhe que não gostava porque via ali a mulher...
Sim. Sou muito português e acho que o meu cinema vai ser sempre muito português. Continuamos a viver numa sociedade machista, e daí querer trazer mais as mulheres para o cinema. As mulheres no cinema português só são uma de duas coisas: mães ou putas. E os homens têm um medo terrível de uma mulher com tomates, como a Florbela. Como sou alentejano e venho de uma sociedade muito matriarcal, sei que os homens vêm à frente, mas quem manda são elas.


FONTE: i online.

Sobre Florbela Espanca:

«Florbela Espanca é uma figura incontornável da literatura portuguesa do séc. XX. Alentejana de berço, em conflito com o seu tempo, a jovem poetisa escandalizou a sociedade da época, com sucessivos casamentos e divórcios, uma maneira audaz de vestir, e uma personalidade emancipada. Mulher forte e determinada, escreveu o que sentiu, o que amou, o que sofreu. [...]

Os seus versos revelam um erotismo feminino transcendente, pondo a nu a intimidade da mulher, o que abalou a consciência literária da época. A sua escrita aproximava-se do neo-romantismo de fim de século, pelo seu carácter confessional e sentimentalista, e por recuperar o soneto, afastando-se do modernismo tão em voga, levando-a, por isso, a ser menosprezada pelos seus pares que invocavam o constante “feminino” presente nos seus versos.

Apenas décadas mais tarde, a sua importância foi restabelecida na história da literatura portuguesa. Nas palavras da académica Rosilene Rodrigues Coelho, o preconceito em relação à sua obra é fácil de entender: uma “mulher avançada para o seu tempo, fumadora, divorciada, provinciana, filha ilegítima e declarada inimiga do Estado Novo”.

Conta-se que morreu de uma tristeza sem fim, com apenas 36 anos, três anos após a morte do irmão num desastre de aviação. Viveu três casamentos, escreveu poesia e contos, sobreviveu entre traduções e explicações, morou em Évora, Redondo, Matosinhos e Lisboa, numa vertigem altamente invulgar para uma mulher do seu tempo.»


FONTE: site oficial do filme.

Homem mata a mulher porque deu à luz uma menina e não um rapaz

Storay, 22 anos, foi assassinada pelo marido porque teve uma filha (o casal já tinha duas) e não um filho como Sher Mohammed, 29, desejava.

Segundo a polícia da província de Kunduz, no Norte do Afeganistão, quando Sher Mohammed percebeu que o terceiro descendente era mais uma menina, culpou a mulher por não ter sido capaz de lhe dar um filho. Depois, com a ajuda da mãe, bateu à mulher e acabou por estrangulá-la.

A mãe, Wali Hazrata, foi detida, juntamente com o filho, que conseguiu fugir. Aos polícias, Hazrata garantiu que a nora se tinha suicidado por se sentir culpada.

Mohammed e Storay eram casados há quatro anos e tinham já duas filhas, a mais nova das quais tinha nascido há apenas três meses.


FONTE: Visão On-line
Sugestão de: Regina Machado

Padre vítima de extorsão por duas prostitutas em Viana

Um padre do concelho de Viana do Castelo foi vítima de extorsão por parte de duas prostitutas com quem travou conhecimento através da Internet e a quem acabou por entregar milhares de euros.

O esquema montado por duas cabo-verdianas desenvolveu-se entre Agosto e Dezembro do ano passado e foi desmontado pela GNR de Viana, após queixa apresentada pelo sacerdote de 60 anos. Fonte da GNR confirmou ao PÚBLICO que a última entrega de dinheiro por parte do padre ocorreu no último dia de 2011, na Póvoa de Varzim. O encontro foi previamente combinado entre a GNR e o pároco e culminou com a detenção de uma das mulheres, em flagrante delito, quando recebia um envelope com dinheiro.

Apurar o grau de responsabilidade da primeira mulher a travar conhecimento com o padre, ao qual apresentou a amiga, é agora o objectivo do Ministério Público, que assumiu entretanto a investigação. Foi através desta primeira mulher que o sacerdote veio a conhecer a segunda cabo-verdiana, que acabou por ser detida. E foi esta a mulher que utilizou, para chantagear e extorquir dinheiro, as mensagens de telemóvel trocadas entre o padre e a amiga. O relacionamento entre eles durou vários meses e o sacerdote chegou a arranjar emprego à namorada, na área da sua própria paróquia.

O medo de ver concretizadas as ameaças de revelação pública de fotografias e mensagens comprometedoras levaram o sacerdote a pagar, durante este período, uma elevada quantia em dinheiro.

O PÚBLICO contactou a Diocese que, para já, se remete ao silêncio.




Confesso, senhor padre, a palavra "vítima" causa-me muita estranheza. 
A ironia do destino, por vezes, é muito forte.



terça-feira, 27 de março de 2012

Há uma mensagem feminista em Lady Gaga?


«Bad Romance: Women's Suffrage is a parody music video paying homage to Alice Paul and the generations of brave women who joined together in the fight to pass the 19th Amendment, giving women the right to vote in 1920.»



FONTE: youtube


Esta foi uma produção da Soomo Publishing, empresa que pratica uma forma de educação (sobretudo sobre temas histórico) diferente e inovadora. Com o director Tim Alden Grant, foi produzido por Lisa Corum e escrito por Emília Fuentes Grant.

Este é o site oficial do Bad Romance Women's Suffrage.

E a letra adaptada pode ser vista aqui.

Aqui fica também o vídeo original (e oficial) da música Bad Romance de Lady Gaga:




Actriz iraniana condenada a 90 chibatadas


Participação num filme sobre a censura exercida pelas autoridades islâmicas aos artistas iranianos levou a atriz Marzieh Vafamehr a tribunal. Um ano de prisão e 90 chibatadas foi a sentença.




Um ano de prisão e 90 chibatadas foi a sentença decretada à actriz iraniana Marzieh Vafamehr , por ter participado num filme cujo enredo focava os limites impostos aos artistas do seu país. A decisão do tribunal foi hoje revelada por um site da oposição , avança o jornal "The Telegraph". O advogado de defesa já pediu recurso da sentença.

Marzieh Vafamehr foi presa em julho, após ter participado no filme "My Tehran for Sale ", cujo lançamento gerou polémica entre os grupos islâmicos mais conservadores. A longa-metragem foi proibida no Irão, mas acabou por ser distribuída ilegalmente noutros países.

O filme, que foi produzido e realizado em parceria com a indústria cinematográfica australiana, conta a história de uma actriz iraniana que enfrenta sérias dificuldades em poder fazer carreira nos teatros de Teerão devido à pressão e censura das autoridades do país.


FONTE: Expresso.
SUGESTÃO DE: Regina Machado e Afonso


Trailer do filme:




File:My Tehran for Sale movie.jpgO filme foi realizado por Granaz Moussavi e produzido por Cyanfilms. Contou com os actores Marzieh Vafamehr, Amir Chegini e Asha Mehrabi. Foi destacado oficialmente para os festivais de Toronto, Rotterdam, Pusan, entre outros. Venceu o Independent Spirit Inside Film Awards 2009 e o prémio do juri para best feature Film at the TriMedia Film Festival in 2010.

My Tehran for Sale has a poetic language to address critical issues such as double life of young people, oppression of women, HIV, secret abortions, underground art, massive emigration, crisis of identity, people smuggling and also asylum seeker detention centers.

The borders between documentary and fiction are seemingly dissolved in many scenes using a poetic language with a non-linear narrative and an open ending.

The alternative movie has dared to break away from the norms of Iranian mainstream cinema to depict a reality of urban, artistic young people prohibited from expression, forced underground, partaking in drugs — this is a portrayal of a reality never before shown in Iranian cinema.


Marzieh Vafamehr viu depois a sua pena reduzida a meio ano de prisão e foi libertada em Outubro de 2011.


FONTE: Wikipedia

Lembram-se da italiana que foi violada em Lisboa?



Violador de turista foge à justiça

A procuradora não pediu prisão para o homem que violou uma jovem italiana em Lisboa. O indivíduo falha a apresentação às autoridades e dá morada falsa.

Segundo o jornal "Correio da Manhã", o guineense que não ficou em prisão preventiva deu uma morada falsa e encontra-se em fuga. Na última sexta-feira tinha que apresentar-se na esquedra da área de residência e não apareceu.

Este homem é suspeito de três violações - uma por cada dia em que a jovem italiana de 25 anos esteve sequestrada no início deste mês.


[29 de Agosto de 2011]
SUGESTÃO DE: anónimo

Violência sexual quase impune na Europa, diz ONU

[tem meio ano, mas é capaz de ainda estar actual ;) ]


No relatório sobre igualdade entre homens e mulheres, elaborado pelas Nações Unidas, a Europa aparece entre as melhores zonas do globo, mas continua a ter problemas. Um deles é a dificuldade em provar em tribunal os casos de violação. Apenas 14% dos processos abertos por violação terminam em condenação.

Apesar de a igualdade entre sexos estar reconhecida em 139 dos 192 países membros da ONU, há ainda 603 milhões de mulheres em todo o mundo que não têm qualquer protecção legal relativamente à violência doméstica. Além disso, há ainda mais países onde a violação conjugal não é considerada explicitamente um crime, ou seja, "2600 milhões de mulheres em 52 países podem ser violadas pelos seus maridos sem que estes sofram qualquer castigo", descreve o El País.

Quanto à Europa, um dos problemas centrais é o processo em tribunal. Em 2009, em média, nos países sobre os quais havia dados, apenas 14% das queixas resultaram em condenações. Na Bélgica essa cifra não passou dos 5%. Em Portugal foi de 16%. "Isto, somado ao custo do processo, às dificuldades práticas, à debilidade dos sistemas judiciais e ao estigma social, leva a que o índice de abandono [do processo] seja elevado"; escreve o jornal espanhol. Percentagens que excluem o número elevado de agressões em que nem sequer é apresentada qualquer queixa.

Segundo o relatório da ONU Mulheres, o sexo feminino continua a ser vítima de "injustiças, violência e desigualdades no lar e no trabalho", muitas delas baseadas em costumes e religião, factores que se verificam também nos países desenvolvidos. Há países onde as mulheres ganham 30% menos que os homens quando exercem as mesmas funções. Metade das trabalhadoras do mundo não tem qualquer protecção das leis laborais e num terço dos países há profissões que as mulheres estão proibidas de exercer, por motivos "paternalistas". As Nações Unidas relacionam esta desigualdade com questões familiares: quando o homem assume uma maior proporção das tarefas domésticas, "a diferença salarial é inferior".

Na vida pública a desigualdade também se faz sentir. As mulheres ocupam apenas 19% dos lugares nos parlamentos. Há 28 países que passaram a barreira dos 30%, mas a maioria foi à custa das quotas.

SUGESTÃO DE: Fúser

Quem ri por último...


No dia 11 de Dezembro de 2011, recebi um comentário de um Sr. Raphael (que tem conta no blogger com esse nome precisamente desde esse mês), que, muito simpático, disse o seguinte:
Raphael disse...
Naturalmente, para toda ação existe uma reação. Ou em algum momento as feministas pensaram que um movimento cujo o derradeiro objetivo é a subjugação do homem de bem sairia incólume?

Subestimaram a honra, força e inteligencia dos criadores da civilização, agora, paguem o preço!

PS: Cá algo para ler e não dormir: Os Masculinistas Brasileiros
http://blog.homenshonrados.comhttp://www.homenshonrados.com/forum

Como é claro, esse comentário mereceu a atenção que mereceu e só agora me regozijo em ir ver que raio de site/blogue é aquele. "Os Masculinistas Brasileiros"? "Homens Honrados"? deve ser uma coisa fina.

Curiosamente, ao abrir o endereço, fui direccionada para o site da Polícia Federal do Brasil, onde se conta a seguinte notícia:


Operação Intolerância prende responsáveis pelo blog Silvio Koerich

Curitiba/PR - A Polícia Federal em Curitiba deflagrou hoje, 22 de março, a “OPERAÇÃO INTOLERÂNCIA” que identificou os responsáveis pelas postagens criminosas encontradas no site silviokoerich.org. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva contra E.E.R. e M.V.S.M., moradores de Curitiba e Brasília, respectivamente.

As investigações iniciaram-se a partir de inúmeras denúncias relacionadas ao conteúdo discriminatório do referido site. Até o dia 14 de março deste ano foram registrados 69.729 denúncias a respeito do conteúdo criminoso do site investigado. As mensagens faziam apologia à violência, sobretudo contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus, além da incitação do abuso sexual de menores. Os criminosos também apoiaram o massacre de crianças praticado por um atirador em uma escola na cidade do Rio de Janeiro em 2011.

O nome “Sílvio Koerich” foi apropriado indevidamente por E.E.R. em represália a uma terceira pessoa que rejeitou as declarações preconceituosas, homofóbicas e intolerantes postadas em um fórum de debates feminista.

Além dos mandados de prisão preventiva, a Justiça Federal autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas residências e locais de trabalho dos criminosos.

Os presos responderão pelos crimes de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça, por meio de recursos de comunicação social (Lei 7716/89); incitação à prática de crime (art. 286 do Código Penal) e publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Lei 8069/90-ECA).

O nome Intolerância, mais do que indicar a atuação criminosa dos presos, significa a intolerância da sociedade brasileira para com tais condutas, sempre pronta e vigorosamente reprimidas pela PF.

Haverá entrevista coletiva para a imprensa no “Auditório APF Edson Matsunaga”, na sede da PF em Curitiba (Rua Profa. Sandália Monzon nº 210, bairro Santa Cândida, CEP 82640-040), às 10h00, quando serão entregues DVD’s com cópia de parte do material encontrado durante as investigações e que levaram ao decreto judicial de prisão preventiva para a manutenção da ordem pública.

Por: Comunicação Social da Polícia Federal em Curitiba/PR



Digam lá comigo, "Subestimaram a honra, força e inteligencia dos criadores da civilização, agora, paguem o preço!".