A crise está a levar cada vez mais mulheres a recorrer à prostituição. Associações de Lisboa e Coimbra, ouvidas pela TSF, dizem que nunca se assistiu a uma situação tão grave.
Há mais de 40 anos que Inês Fontinha, a directora da Associação "O Ninho", acompanha prostitutas e tenta tirar mulheres das ruas de Lisboa. À TSF, a responsável confessou que nunca viu uma situação igual à que se passa hoje.
«Neste momento estamos a viver uma crise muito mais acentuada do que vivemos na década de 80 e a prostituição está a aumentar de forma preocupante», afirmou Inês Fontinha, acrescentando este aumento não se reflecte apenas na prostituição de rua mas também «em apartamentos e bares».
A associação encontra cada vez mais prostitutas com origem na classe média, entre os 30 e os 40 nos. A culpa é...