sábado, 17 de julho de 2010

Reflexão

Algumas pessoas têm comentado comigo que o meu discurso no último post foi algo extremista. Posto isto, queria fazer uma pequena precisão publicamente para me certificar de que todos entendem a minha posição.

Quando me refiro ao homem e à mulher, refiro-me ao homem e à mulher modelo que existem ainda hoje, sem, com isso, perder a consciência de que existem excepções. Algumas delas são bastante positivas, no sentido em que existe, entre o casal, uma relação de igualdade pura, sem complexos ou disfunções. Outras são negativas e não favorecem nada a imagem da mulher, ocupando, esta, um papel de superioridade, que, como percebemos, também não é positivo. Com isto, pretendo dizer que, apesar de ter consciência de que existem excepções à regra, o modelo é aquilo que procurei, no post anterior, relatar de uma forma um tanto humorística, mas consciencializada.

Consciencializar é, no fundo, o propósito deste blog. Eu tenho plena noção que a realidade hoje, na maioria das casas (diariamente e não só em dias de churrasco), é que tanto a mulher como o homem têm emprego e trabalham, mas, quando chegam a casa, quem está cansado é o homem. A mulher, essa, nem que esteja mais cansada do que ele, não o pode estar, porque é a ela que cabe cozinhar e tratar das tarefas domésticas. E a mulher, está consciencializada em relação a isso?

[O chefe faz tudo menos cozinhar.
- é para isso que servem as esposas!
Eu dou à minha mulher um chefe Kenwood]

Quer gostemos, quer não, este é o modelo, a regra, a norma, o habitual, mas não é o normal. É disto que temos de nos consciencializar e não das excepções que, essas, todos conhecemos.

É o modelo que é preciso mudar!



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